Bnadeira de Israel e bandeira da Palestina, respectivamente
Reprodução/Montagem iG
Bnadeira de Israel e bandeira da Palestina, respectivamente

O conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas , iniciado em 7 de outubro, é culminado por um confronto histórico entre os israelenses e os palestinos. O embate ocorre desde 1948 e cada nação tem o apoio político de diferentes aspectos geopolíticos.

O atual confronto é o mais mortal na história da região da Faixa de Gaz a . O conflito já deixou mais de 4 mil pessoas mortas. De acordo com o último balanço, são 1.400 israelenses mortos e 3.300 palestinos mortos, segundo o Ministério da Saúde da Palestina.

Israel e Palestina

O início dos confrontos entre Israel e Palestina aconteceu nos anos de 1948 e 1949, quando diversos países árabes declararam guerra a Israel, após a fundação do Estado Judeu.

Na primeira guerra árabe-israelense, Israel foi atacado pelo Egito, Síria, Líbano, Iraque e Transjordânia (atual Jordânia). As Forças Armadas israelenses resistiram aos ataques e ainda conseguiram ampliar seu território em meio ao conflito, o que resultou na saída de aproximadamente 700 mil palestinos da região.

O retorno de descendentes dos palestinos forçados a se refugiarem em outros países naquela época é uma das grandes exigências do grupo radical Hamas atualmente. Eles reivindicam e usam da violência para voltar ao território que hoje é de Israel.


Apoiadores de Israel e Palestina

Ao longo dos anos, Israel construiu relações diplomáticas com 166 países e uma forte relação com os países ocidentais como os Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. Esse grupo de países, inclusive, emitiram uma declaração conjunta na segunda-feira (9) que expressa “apoio firme e unido” a nação israelense.

“Nos próximos dias, permaneceremos unidos e coordenados, juntos como aliados e como amigos comuns de Israel, para garantir que Israel seja capaz de se defender e, em última análise, estabelecer as condições para uma região pacífica e integrada do Médio Oriente”, disse a declaração.

Josep Borrell, chefe da Política Externa da União Europeia, afirmou que Israel tem o direito de se defender dos ataques terroristas do Hamas, mas precisa seguir o acordo com o direito internacional.

“A punição coletiva contra todos os palestinos será injusta e improdutiva. Irá contra os nossos interesses e contra os interesses da paz”, declarou Borrell. “Nem todos os palestinos são terroristas”.

A UE, apesar de considerar o Hamas uma organização terrorista, tem o Governo Autônomo Palestino como “parceiro”, segundo Borrell.

A situação da Palestina já é diferente. Eles têm relações bilaterais com 139 países, porém, não são reconhecidos oficialmente como Estado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os países que reconhecem a Palestina o fazem pelo Governo Autônomo Palestino, liderado por Mahmoud Abbas na Cisjordânia, mas não reconhecem o Hamas, que lidera os palestinos da Faixa de Gaza.

As nações que mantêm relações diplomáticas com a Palestina e a reconhecem como Estado são: Afeganistão, Argélia, Líbia, Marrocos, Egito, Síria, Catar, Irã, Venezuela, Iémen e o Chile, que mantém respondências ao nível de embaixada.

Os países citados acima também não possuem relações com Israel, com acréscimo ainda da Argélia, Kuwait, Líbano, Arábia Saudita, Omã, Iraque e Paquistão. Outrossim, eles não têm negócios com a Palestina.

Até o momento, o único país que apoia o grupo terrorista Hamas, que lidera a Faixa de Gaza, é o Irã, segundo Israel . Os israelenses afirmam que os iranianos apoiam a organização extremista com cerca de US$ 100 milhões por ano, além de armas e treinamento militar.

O Irã, no entanto, nega as acusações e diz que não participará da guerra , a menos que Israel ataque a nação ou os interesses iranianos.

"As Forças Armadas do Irã não se envolverão, desde que o ‘apartheid israelense’ não se atreva a atacar o Irã, os seus interesses e os nacionais. A frente de resistência pode se defender", disse o representante iraniano à agência de notícias Reuters.

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