Nísia Trindade, ministra da Saúde
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Nísia Trindade, ministra da Saúde


A ministra da Saúde, Nísia Trindade,  vem sendo alvo de uma pressão dos partidos do Centrão, principalmente após a MP dos Ministérios quase perder a validade pela demora para a sua votação na Câmara, ocasionada por uma falta de articulação da base governista na Casa. 

O PP, partido de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, é uma das legendas com maior interesse de assumir a pasta, visto que isso poderia facilitar as articulações do governo junto a parlamentares da oposição em futuras pautas. 

Diante deste movimento nos bastidores, Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, fez uma manifestação pública para afirmar que não há nenhum interesse do governo nem de Lira em realizar trocas no Ministério da Saúde.

E a ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) vem recebendo o respaldo não só de dentro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como também de especialistas e ativistas da área da saúde que acompanham o trabalho de Nísia há anos. 


De acordo com Veriano Terto Jr, vice-presidente da ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids), a ministra vem provando que está fazendo um bom trabalho ao lutar pelo fortalecimento do SUS, da ciência e pela reconstrução do Ministério em questão. 

"Precisamos de uma ministra que demonstre ter comprometimento com SUS, o que é o caso da ministra Nísia. Isso ficou muito evidente na sua trajetória de enfrentamento da Covid-19, estando à frente da Fiocruz. O seu comprometimento com o SUS se mostrou ser um caminho importante para o enfrentamento de pandemias como a da Covid-19 e da aids e outras que acometem o nosso país", ressaltou. 

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Beto de Jesus, ativista pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ e diretor da AHF Brasil, ONG que oferece tratamento e advocacy no combate ao HIV e à aids, citou o combate de Nísia contra o negacionismo e seu empenho em prol das vacinas. 

"A ministra Nísia retomou a mobilização para a retomada da cobertura vacinal. Já nos primeiros meses, foram mais de 29 milhões de doses bivalentes compradas e distribuídas, só para citar um exemplo de como a saúde vem sendo tratada", destacou. 

“A dra. Nísia Trindade é uma pessoa guiada pela ciência, compliance, pela transparência e pela ética. Nesses seis meses de Ministério da Saúde, nós percebemos como evoluiu o tratamento dado aos projetos", pontuou Toni Reis,  presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e pós-doutor em Educação.

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