O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), repetiu novamente na última segunda-feira (20) que não há possibilidade de ocorrer troca no Ministério da Saúde. Em entrevista ao J10, da GloboNews, o petista relatou que Nísia Trindade seguirá no comando da pasta.
De acordo com Padilha, não há qualquer movimentação no governo federal para que o Centrão tenha cargos em hospitais federais do Rio de Janeiro. Também negou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tenha feito exigências para que aliados ocupem funções no setor de saúde.
“Em nenhum momento, a atual ministra e o prefeito de Belford Roxo vieram reivindicar espaços em hospitais federais. Hoje também deixei muito claro que nunca o presidente da Câmara Arthur Lira tenha pedido para mim ou para o presidente Lula uma indicação ao Ministério da Saúde, comentou.
Alexandre Padilha também contou que a saída de Daniela Carneiro para Celso Sabino ser nomeado novo Ministro do Turismo acontecerá após o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Europa. A mudança ocorrerá para atender a um pedido do União Brasil.
Aliança com o União Brasil
O ministro nega que tenha dificuldade para se relacionar com a bancada do UB na Câmara. Ele apontou que as votações importantes do Planalto foram aprovadas no Congresso Nacional. Porém, o União Brasil, por exemplo, votou majoritariamente contra o texto-base do marco temporal das terras indígenas.
Padilha também negou que chamou Celso Sabino de ministro em um jantar promovido por deputados do partido comandado por Luciano Bivar.
“Eu disse que via algo muito positivo o fato de o União Brasil ter a bancada unificada em torno de um nome. Que é difícil de acontecer com aquela característica. Então tinham duas grandes comemorações ali naquele jantar. Uma foi a aprovação da MP do MCV e outra foi a unificação em trono de um nome, ainda mais um parlamentar tão conhecido", explicou.
Ele ainda deixou em aberto a possibilidade de novas mudanças acontecerem para agradar partidos que não fazem parte da base do governo, como Progressistas e Republicanos.
“Sempre estamos abertos, esse é um governo que tem uma frente ampla, que começou com uma composição ampla e busca construir a composição desse apoio”, concluiu.
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