O deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil-GO) que afirmou, na última terça-feira (7), que deveria estar preso, falou em "guerra civil" e que "empunharia uma arma" caso Lula ganhasse as eleições de 2022.
"Se seu presidente ganhar, vai acontecer uma guerra civil nesse país. E eu sou um reservista. Se eu for convocado, eu vou para a rua e vou empunhar uma arma", afirmou Amauri em conversa com um amigo eleitor do petista.
Na semana passada, ele disse ter ajudado os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) financeiramente e levando suprimentos. "Eu ajudei, levei comida, levei água e dei dinheiro. Eu acompanhei lá e também fiquei na porta porque sou patriota", disse ele.
"A prisão do Coronel Franco é um tapa na cara de cada cidadão de bem neste estado. Foi preso sem motivo algum, sem ter feito nada. Eu também deveria estar preso. Eu ajudei a bancar quem estava lá. Pode me prender, eu sou um bandido, eu sou um terrorista, eu sou um canalha, na visão de vocês", disse Ribeiro durante discurso na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).
Após ser divulgado que a Polícia Federal iria pedir a prisão do parlamentar, Amauri pediu para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitar um "eventual pedido de prisão" contra ele.
Na sexta-feira (9), a defesa de Ribeiro apresentou um manifesto dizendo que a frase do parlamentar foi tirada de contexto. Segundo os advogados, o deputado ajudou apenas os acampantes "mais carentes" que estavam um quartel do Exército em Goiânia, mas que considera "bandidos" os que envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro .
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