Magno Malta, senador do PL
Reprodução/redes sociais
Magno Malta, senador do PL


O senador Magno Malta (PL-ES) criticou, nesta terça-feira (23), a repercussão do  caso de racismo sofrido pelo brasileiro Vinícius Júnior em uma partida válida pelo Campeonato Espanhol, no último domingo (21). 

De acordo com o parlamentar da mesma legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, as emissoras estão "revitimizando" o jogador do Real Madrid ao darem a atenção necessária para os ataques sofridos pelo atacante na partida contra o Valência. 

"O mais triste para mim é que as emissoras ficam com esse assunto desde ontem revitimizando ele porque o assunto dá ibope para eles ganharem mais patrocinador. É uma descaração isso", afirmou. Na sequência, ele usa um exemplo sobre uma injeção contra veneno de cobra para dar continuidade no assunto. 

"E depois é o seguinte, gente. é um assunto que eu nem posso falar em público. mas quando o cara é picado de cobra, quando ele corre para tomar injeção aquela injeção é feita de que? de cobra. Então, você só pode matar alguma coisa com o próprio veneno de alguma coisa", complementou. 


O senador continuou, e perguntou sobre a presença dos defensores da causa animal para "defender o macaco", e disse que, se fosse um jogador negro, entraria em campo com uma "leitoinha branca" para provar que não tem "nada contra brancos. 

"Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco? O macaco está exposto. Veja quanta hipocrisia. O macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença do homem é o rabo. É ágil, valente, alegre. Tudo que você imaginar, ele tem. Eu, se fosse um jogador negro, entrava em campo com uma leitoinha branca nos braços. E ainda daria um beijo nela. Olha como não tenho nada contra branco", disse Magno Malta.

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