Grade na Esplanada
Reprodução: Agência Brasil
Grade na Esplanada

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu nesta quarta-feira (10) que hoje as grades de proteção em frente ao Palácio do Planalto fossem retiradas. Segundo o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), elas foram removidas às 9h.

As grades foram colocadas em junho de 2013, durante os protestos contra o governo Dilma Rousseff (PT).

“O presidente entendeu que esse momento de união e reconstrução que o Brasil está vivendo não há porque manter essa estrutura. Elas foram colocadas aqui, no Itamaraty, em determinado momento político do nosso país”, disse o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, a jornalistas.

Questionado sobre as grades em frente ao Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional, Palácio do Alvorada e Itamaraty, Pimenta disse que "cabe a cada um dos chefes dos Poderes de tomar ou não essa decisão" de retirá-las ou não.

"É um ato simbólico. O presidente espera, e todos nós esperamos, que seja muito bem recebido. Com certeza, a cidade e o Brasil ficam mais bonitas sem essas grades”, completou o ministro.

De acordo com o Estadão, o GSI afirmou que será instalado 62 mil grades de proteção na Esplanada dos Ministérios e nos Palácios da Alvorada e Planalto. A quantidade equivale a 124 quilômetros de extensão.

Ainda, haverá um quilômetro de estruturas para “barricada de contenção de público” e outros seis quilômetros de tapume para limitar as áreas de segurança. A estimativa de custa da contratação chega a R$ 986 mil.

“Considerando os atuais acontecimentos na política do país e a intensificação da polarização de posicionamento partidário e a previsão de ocorrência de manifestações na área central de Brasília, o isolamento da área do Palácio do Planalto por meio da utilização de grades de proteção promove uma barreira física que facilita o controle de acesso às estruturas físicas da Presidência da República, evitando assim a aproximação de manifestantes, além de promover um isolamento adequado e eficiente”, declara o GSI.

Desde os atos golpistas de 8 de janeiro , a segurança do Palácio foi reforçada. 

Invasão golpista

Os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por bolsonaristas na tarde de 8 de janeiro. Eles protestaram contra a vitória de Lula e o uso das urnas eletrônicas.

Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.

A Corte já votou por tornar réus 550 denunciados por envolvimento nos ataques. Atualmente, 294 pessoas estão presas em decorrência dos atos golpistas de 8 de janeiro. Dentre eles, 86 mulheres e 208 homens. No dia seguinte da invasão, a Polícia Federal prendeu em flagrante 2.151 pessoas.

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