Em reunião interministerial nesta terça-feira (18) , o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino , anunciou que 756 perfis de redes sociais foram retirados do ar nos últimos 10 dias por estimular ataques nas escolas.
O ministro ainda citou mais números das investigações dos últimos 10 dias. Veja:
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225 pessoas presas ou menores apreendidos;
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155 buscas e apreensões realizadas;
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1.595 boletins de ocorrência registrados;
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1.224 casos em investigação em todo o território nacional;
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694 adolescentes e adultos intimados a prestar depoimento em delegacias;
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7.473 denúncias pelo canal de denúncias oficial, o Escola Segura, criado especialmente para o caso de ameaças nas escolas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com governadores, ministros do Supremo Tribunal Federal e líderes do Congresso na manhã desta terça-feira para discutir medidas de segurança nas escolas.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, se solidarizou com às famílias das vítimas e parabenizou o governo pelo combate aos ataques.
“Parabenizo o presidente Lula por essa iniciativa, quanto a um tema que constrange a todos nós brasileiros e brasileiras e que diz respeito ao enfrentamento da violência contra as crianças no local onde elas devem estar, na escola”, disse a ministra.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, sugeriu uma regulamentação das redes socais.
"Precisamos de uma vez por todas determinar que o que não pode ser feito no mundo real não pode ser feito no mundo virtual. Para mim bastaria, presidente Lula, um artigo na lei a ser regulamentado pelo Congresso: o que não pode no mundo real não pode no mundo virtual, é simples", defendeu o ministro.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado , mencionou as desinformações sobre os casos de ataques. Segundo ele, um projeto de criminalização das fake news já foi aprovado pelo Senado e aguarda decisão da Câmara.
“Em eventual retorno ao Senado nós cuidaremos com prioridade absoluta e verdadeira para que esse projeto seja aprovado e que no ordenamento jurídico se insira limitadores a atuação de redes sociais em caráter preventivo e também de caráter repressivo”, disse Pacheco.
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