Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil
Reprodução/redes sociais
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil


O site do Palácio do Planalto chamou de "golpe" impeachment sofrido pela presidente Dilma Rousseff em 2016.  E a utilização do termo não foi bem recebida pelo PSDB, que criticou o texto onde a palavra foi empregada. 

Nas suas redes sociais, o partido tucano afirmou que tratar como golpe o processo que culminou na saída do poder da ex-chefe do Executivo  é parte de um "discurso extremista" que vai contra a democracia. 

"Quem chama o Impeachment de Dilma de Golpe ataca a democracia no Brasil, o Congresso e o STF. É um discurso extremista", escreveu o PSDB na sua conta oficial do Twitter. 


No dia 17 de abril de 2018, quando houve a votação para a abertura do processo de impeachment da petista, todos parlamentares da legenda que votaram optaram pelo início do procedimento.

Na época, o processo de destituição contou com 367 votos a favor, 147 contra, 7 abstenções e duas ausências. O PT, com 60 votos, foi o partido que mais se posiciounou contra a abertura do procedimento.

Golpe ou impeachment?

Dilma sofreu um processo de impeachment  e precisou deixar o cargo de presidente antes do fim do seu mandato. À época, ela foi substituída pelo então vice Michel Temer.  A petista acusou os adversários políticos de estarem dando um golpe e defendeu que seu governo não teria cometido nenhuma irresponsabilidade ou crime.

O termo foi adotado pela militância do PT, tanto que Temer recebeu o apelido de “golpista”. No ano passado, o processo sobre pedaladas foi arquivado pelo Ministério Público Federal.

Já a oposição trata o tema como impeachment, alegando que o processo seguiu todo o rito legal. Os adversários ainda acusam os petistas de não reconhecerem os erros cometidos por Dilma durante seus dois mandatos.

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