Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas setoristas, no Palácio do Planalto
Marcelo Camargo/Agência Brasil - 12/01/2023
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante café da manhã com jornalistas setoristas, no Palácio do Planalto

Nesta quarta-feira (18), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou mais 13 militares do Gabinete de Segurança Institucional ( GSI ) da Presidência da República. A lista foi publicada hoje Diário Oficial da União (DOU).

governo já havia dispensado outros 40 militares que atuavam na Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada , residência oficial do chefe do Executivo. A ação é válida desde o dia 13 de janeiro, mas a lista com os nomes foi publicada apenas ontem.

Os exonerados de hoje são militares que estavam lotados na Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e na Divisão Administrativa do GSI . A lista também conta com nomes de coordenadores e supervisores de operações da segurança presidencial lotados em Brasília e no Rio de Janeiro.

A publicação também divulga os nomes de dois novos militares para ocupar as funções no GSI : um para a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial e outro para a Secretaria de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional.

A maior parte dos integrantes do  Gabinete são militares das Forças Armadas que, agora com a exoneração, devem retornar aos seus postos.

Ontem, o ministro da Casa Civil, Rui Costa , afirmou que "ainda tem muita gente para sair". De acordo com ele, as trocas de assessores e militares não se devem por questões de "confiança", mas porque se "mudou a filosofia" do governo e o conteúdo também deve "mudar".

"Não se trata de confiança. Mesmo dentro das áreas militares nós trocamos comandantes. É natural que todos os outros assessores, mesmo dentro das FA haja um rodízio, para dar oportunidade a outros militares ocuparem, até porque outras pessoas têm capacidade técnica para poderem exercer esses cargos", disse ele.

"Não tem nenhuma novidade ou mistério. Ou alguém achava que entrando no governo ia manter os assessores do governo anterior? Não era razoável que fosse assim. Se mudou a filosofia, o conteúdo tem que mudar."

De acordo com ele, a partir do dia 23, mais dispensas serão divulgadas.

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