Após os atentados terroristas aos três poderes em Brasília , mais de 1.166 (673 homens e 493 mulheres) já foram presas e transferidas para presídios no Distrito Federal . A maioria destes extremistas estão sendo encaminhados para o Complexo da Papuda e outras no estado, no entanto, todas as prisões estão superlotadas.
Atualmente, no Distrito Federal, há 8.650 vagas no sistema prisional, mas a quantidade de tentos é quase o dobro, passando de 15 mil, segundo o Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (SISDEPEN).
No total, cerca de 1.500 bolsonaristas foram detidos e ouvidos, segundo a Polícia Federal . Destes, 599 foram liberados por questões humanitárias (como idosos, mães com filhos, pessoas em situação de rua, com comorbidades e etc), e ao menos 1.138 foram presos e transferidos para presídios da capital federal.
Os extremistas estão cumprindo prisões temporárias, no momento, a duração é de dez dias, mas podem ser convertidas em preventivas, sem prazo para terminar.
Os homens detidos foram levados para Centro de Detenção Provisória I e II, no Complexo Penitenciário da Papuda, de segurança máxima. O presídio é conhecido por abrigar os criminosos mais perigosos e famosos do país, inclusive políticos.
O complexo também abriga o Centro de Internamento e Reeducação (CIR), que aloca presos em regime semiaberto, e as Penitenciárias I e II do Distrito Federal, destinadas a presos em regime fechado.
A Papuda tem capacidade para pelo menos de 5,8 mil detentos, no entanto, atualmente, abriga uma população carcerária de cerca de 13,2 mil pessoas, o que é mais que o dobro da capacidade total, aponta o relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do DF.
Nos centros de detenção provisória - onde os extremistas bolsonaristas cumprem prisão temporária - têm capacidade para 1.905 presos, mas abriga 3.518 detentos, cerca de 185% a mais.
As mulheres presas durante a ação das polícias após o ataque em Brasília estão sendo encaminhadas para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) - Colmeia. A unidade é de segurança média e recebe detentas tanto do regime fechado e semiaberto, quanto as provisórias.
No presídio feminino não há superlotação, são 1.028 vagas para 655 presas.
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