A Gráfica Impactus enviou um documento ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) afirmando que a campanha do a tual presidente Jair Bolsonaro (PL) omitiu R$ 53,6 mil nos gastos de campanha. O valor seria uma dívida com a prestadora de serviço.
Segundo a empresa, a campanha contratou serviços e não pagou. Ela ainda pede que a Corte eleitoral impugne as contas da campanha pela não quitação da dívida.
A Impactus, de Aparecida de Goiânia (GO), enviou ao TSE uma nota fiscal emitida no dia 28 de outubro, onde consiste o pedido por cinco mil adesivos microperfurados. No recibo, os dados da campanha de Bolsonaro estão presentes, com o endereço da casa onde funcionava o QG em Brasília.
"Muito embora tenha prestado o serviço gráfico de acordo com o estabelecido entre as partes, este não restou pago pelo ora Impugnado; bem como não declarada na presente prestação de contas", diz trecho do ofício.
A gráfica pede ainda a impugnação das contas do presidente até 2026, o que acarretaria uma inelegibilidade de Bolsonaro nas próximas eleições.
Segundo o ministro Raul Araújo, relator do processo de prestação de contas do presidente, o valor da dívida é ”extremamente significativo e deveria estar apresentado à Justiça Eleitoral".
O atual presidente e o candidato a vice na chapa, Braga Netto, foram intimados a se manifestarem no prazo de três dias úteis, que se encerra amanhã (17).
Na disputa pela reeleição, a campanha de Bolsonaro gastou R$ 89 milhões. Do total, o atual mandatário prestou conta de R$ 12,5 milhões em despesas com material gráfico.
O iG procurou a assessoria do presidente para mais informações e nada foi dito sobre o caso.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.