Victor Godoy, ministro da Educação
Luís Fortes/MEC
Victor Godoy, ministro da Educação

O ministro da Educação , Victor Godoy , anunciou nesta quinta-feira (8), a liberação de R$ 460 milhões para despesas discricionárias da pasta. Segundo ele, o valor atenderá a "100% da bolsa assistência estudantil, bolsas PET, bolsa permanência Prouni".

Segundo Godoy, o "pagamento está garantido e acontecerá até próxima terça-feira, 13 de dezembro".

Apesar da liberação, ainda faltam 900 milhões para serem desbloqueados . Segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ( Conif ), foram bloqueados R$ 208 milhões. 

Das universidades federais, segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior ( Andifes ), foram retirados R$ 344 milhões.

E na Capes , a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior ainda precisa de R$ 200 mil para o pagamento de bolsistas. Nesta quinta, houve a liberação de R$ 50 milhões para a entidade, mas valor ainda não é o necessário.

STF cobra explicação

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou o prazo 72 horas para o governo federal explicar bloqueios orçamentários no Ministério da Educação .

Toffoli atende a um pedido da (União Nacional dos Estudantes), da ANPG (Associação Nacional dos Pós-Graduandos) e da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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