Victor Godoy Veiga, ministro da Educação
Luís Fortes/MEC
Victor Godoy Veiga, ministro da Educação

O Ministério da Educação (MEC ) informou nesta terça-feira (29), que "recebeu a notificação do Ministério da Economia a respeito dos bloqueios orçamentários realizados ", mas não citou os valores e o motivo da retirada de recursos.

Ainda, a assessoria de comunicação do MEC disse que busca por soluções.

"É importante destacar que o MEC mantém a comunicação aberta com todos e mantém as tratativas junto ao Ministério da Economia e à Casa Civil para avaliar alternativas e buscar soluções para enfrentar a situação".

Na segunda-feira (28), entidades relacionadas à Educação, como a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), já tinham afirmado que o governo Bolsonaro realizou um corte de recursos nas instituições de ensino.

Ricardo Marcelo Fonseca, reitor na Universidade Federal do Paraná e presidente da Andifes escreveu nas redes sociais que "foram R$ 344 milhões retirados das universidades".

Segundo Fonseca, o bloqueio pode chegar a R$ 1,68 bilhão no Ministério da Educação.

O Conif divulgou uma nota dizendo que a retirada de recursos pode se tornar um corte definitivo no orçamento deste ano, mas não citou valores.

O comunicado diz que o governo "retirou todos os limites de empenho distribuídos e não utilizados pelas instituições, enquanto define um valor efetivo para o bloqueio orçamentário".

O iG entrou em contato com o MEC para mais informações sobre o valor dos recursos já bloqueados e aguarda um posicionamento.

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