Um empresário do estado do Pará foi flagrado coagindo funcionários a votarem em Jair Bolsonaro (PT) no segundo turno das eleições presidenciais. O caso aconteceu na cidade de São Miguel do Guamá. 

O homem em questão é Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como "Da Lua". Ele é empresário do ramo de tijolos e telhas, e afirma que, em caso de reeleição do atual presidente , os trabahadores ganharão uma quantia de R$ 200. 

Maurício afirma também, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença as eleições, muitas das empresas da região vão fechar, entre elas a que ele comanda.


"Nós temos que se unir para que o Lula não ganhe, porque se o Lula ganhar, ninguém vai aguentar o pepino que vem", afirma o empresário. 

De acordo com o Código Eleitoral, é proibido oferecer ou prometer quantias em dinheiro para manipular o voto de outras pessoas, sob pena de até quatro anos de prisão e pagamento de multa pela atividade.

Apoio de Ciro e Rodrigo Garcia

Na tarde desta terça-feira (4), o ex-ministro  Ciro Gomes (PDT) disse que acompanha a decisão do partido de apoiar o candidato do PT no segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com ele, diante das opções, é "a última saída".

"Acabamos de realizar uma reunião da executiva nacional ampliada do PDT e, por unanimidade, nós tomamos uma decisão. Eu gravo este vídeo para dizer que acompanho a decisão do meu partido, o PDT", disse ele em pronunciamento nas redes sociais.

No mesmo dia, Rodrigo Garcia (PSDB) , atual governador de São Paulo,  anunciou apoio a Bolsonaro (PL) no segundo turno. Na ocasião, Garcia também declarou apoio a Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo do estado.

"O PSDB está reunido declarando neutralidade. Eu declaro meu apoio incondicional ao Tarcísio e ao Bolsonaro. Comuniquei ao presidente estadual e ao presidente nacional Bruno Araújo", afirmou Garcia.

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