Jair Bolsonaro e Sergio Moro
Reprodução/Rede sociais
Jair Bolsonaro e Sergio Moro

Nesta terça-feira (4), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que sua briga com Sergio Moro (União Brasil) ficou no passado. Ele demonstrou satisfação com o apoio que recebeu do ex-ministro da Justiça. O ex-juiz comunicou que apoiará o chefe do executivo federal no segundo turno das eleições 2022 .

"Olha só, todos nós evoluímos. Eu mesmo errei no passado em alguns pontos e a gente evolui para o bem do nosso Brasil. Eu não posso querer impor a minha agenda pessoal. O Cláudio Castro [governador reeleito do Rio] mesmo já interferiu em algum momento conversando como devia me reposicionar em algum momento. Então erramos, pedimos desculpas. Não temos compromisso com erro e nós vamos evoluir", comentou Bolsonaro.

"Tá superado tudo. E daqui pra frente é um novo relacionamento. Ele pensa, obviamente, no Brasil e quer fazer um bom trabalho para o seu país e para o seu estado. Então passado é do passado, não tem contas a ajustar. Nós temos é que, cada vez mais, nos entendermos pra melhor servimos a nossa pátria. Ele mesmo, quando chegou aqui, como ministro não tinha nenhuma experiência política", completou o presidente.

Bolsonaro afirmou que conversou com Sergio Moro por telefone e declaro que o ex-juiz “será um grande senador”. Ele falou também que agora terá “um novo relacionamento” com o antigo ministro.

"Ele [Moro] mesmo, quando chegou aqui como ministro, não tinha nenhuma experiência política. Talvez isso tenha contribuído para alguns deslizes. Hoje em dia, o passado faz parte do passado. Não tenho nada desabonador para criticar o Sérgio Moro ou o Dallagnol, muito pelo contrário", completou.

Bolsonaro x Moro

Em 2018, Paulo Guedes costurou uma aliança entre Moro e Bolsonaro, o que resultou o convite para o ex-juiz ser ministro da Justiça e Segurança Pública. Sergio comandou a pasta até abril de 2020, quando deixou o governo brigado com o presidente da República.

À época, Moro acusou o chefe do executivo federal de tentar interferir na Polícia Federal, instituição comandada pelo Ministério da Justiça. Bolsonaro negou a acusação e o ex-juiz passou a ser chamado de traidor.

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