O vídeo gravado por Joaquim Barbosa
afirmando que apoia a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) nas eleições 2022
foi comemorado pela campanha do petista. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
criticou o presidente Jair Bolsonaro
(PL), chamando-o de “abjeto”, “desprezível” e “uma pessoa a ser evitada”.
“Esse isolamento internacional é muito ruim para o nosso país. Nós perdemos muitas oportunidades com isso. É preciso votar já em Lula no primeiro turno para encerrar essa eleição no próximo domingo”, afirmou o antigo magistrado do STF .
Desde semana passada, a cúpula petista tem trabalhado para ampliar o leque de apoiadores para conquistar os indecisos e o voto útil de apoiadores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
Após ter o apoio de lideranças históricas do PSDB, como Aloysio Nunes, e da ex-senadora Marina Silva (Rede), a sigla agora conta com Joaquim Barbosa. O ex-ministro ganhou repercussão em todo país por ser o relator do Mensalão, um dos escândalos de corrupção do governo Lula.
Um dos motivos para existir o antipetismo é justamente as denúncias de corrupção que foram feitas nas gestões petistas. Ter o apoio de antigos opositores tem como principal objetivo mostrar aos eleitores que os escândalos do passado são menores do que um novo governo Bolsonaro.
Por conta disso, ter Barbosa gravando um vídeo manifestando seu voto em Lula é visto como uma “jogada de mestre”. “O Joaquim combateu a corrupção e apontou erros do PT. Tê-lo nessa caminhada é a prova que as divergências entre os democratas precisam ser colocadas de lado para derrotarmos algo que é muito pior”, explica um coordenador da campanha.
Joaquim Barbosa na política
O ex-ministro do STF se aposentou da Corte em 2014 e seu nome passou a ser cogitado para concorrer ao cargo de presidente da República. Em 2018, filiado ao PSB, tornou-se pré-candidato e alcançou bons índices nas intenções de votos nas pesquisas realizadas pelo Datafolha e o antigo Ibope.
Porém, Joaquim Barbosa resolveu não entrar na disputa política. Neste ano, seu nome foi novamente colocado como postulante à Presidência, mas ele optou por novamente ficar fora da corrida eleitoral.
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