Presidente Jair Bolsonaro e André Mendonça
Alan Santos/Presidência - 02.12.2021
Presidente Jair Bolsonaro e André Mendonça

Um dia depois de suspender a decisão do TJDFT que censurava reportagens sobre a compra de imóveis pela família Bolsonaro , o ministro do STF, André Mendonça , negou pedido do senador Randolfe Rodrigues , da Rede do Amapá, para investigar o clã presidencial.

Ontem,  André Mendonça deu uma decisão provisória favorável ao UOL. De acordo com o portal, dos  107 imóveis comprados pela família nos últimos 30 anos, em 51 deles houve uso de dinheiro vivo. O desembargador Demetrius Cavalcanti também havia determinado a remoção de postagens nas redes sociais com menção às reportagens, restabelecidas por Mendonça.

O pedido do senador surgiu a partir do caso publicado pelo portal de notícias.

"Observo que as imputações apresentadas pelo peticionante foram extraídas e estão lastreadas, exclusivamente, em reportagem de veículo de comunicação, sem que tenham sido apresentados indícios ou meios de prova minimamente aceitáveis que corroborem as informações contidas na referida matéria jornalística", escreveu o ministro, em decisão deste sábado.

"A própria empresa responsável pela matéria, UOL - Universo Online S.A. , reconhece não ter feito qualquer imputação de crime ao Presidente da República ou a membros da sua família ".

Bolsonaro não conseguiu explicar compra de imóveis

Em entrevista a jornalista,  Bolsonaro (PL) não conseguiu explicar as denúncias feitas pelo UOL .

A resposta foi dada ao repórter João Ventura do SBT que acompanhou o presidente Jair Bolsonaro durante sua presença no funeral da rainha Elizabeth II em Londres, no Reino Unido .

O repórter relembra durante a entrevista que "foram 51 imóveis , segundo a reportagem, que foram comprados com dinheiro vivo , a origem do dinheiro é o que se pergunta" e então pergunta a Bolsonaro "de onde veio esse dinheiro?"

O presidente então responde, "Muito boa pergunta. Todas as certidões está escrito moeda corrente, não está escrito dinheiro vivo, isso mudou a partir de 2019, até aquele momento você comprava em dinheiro da moeda corrente da época. Tá escrito em todas certidões. Pode ser dinheiro vivo, pode ser. Uma dúvida. Pode ser (DOC), pode ser cheque, transferência bancário, qualquer coisa pode ser", disse.

— Com informações de Agência O Globo

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