Jair Bolsonaro acompanhado do ex-Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas
Alan Santos/PR - 11.09.2020
Jair Bolsonaro acompanhado do ex-Ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas

Nesta quarta-feira (21), o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) ignorou o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu a vacinação . Em entrevista à TV Tem, afiliada da Globo no interior paulista, ele declarou que se vacinou e fez campanha para que outras pessoas também se imunizassem.

“Nós vamos estimular a produção de vacinas . Eu me vacinei, minha família se vacinou. Inclusive, postei nas redes sociais como forma de incentivar as pessoas sobre a importância da vacina. Entendo que as pessoas têm liberdade de tomar a decisão, mas cabe ao governo estimular, orientar e disponibilizar”, comentou.

“Nós vamos aproveitar esse grande patrimônio que nós temos, que é o Butantã, pensando em tudo o que nós passamos, e investir mais em pesquisa pra desenvolver insumo farmacêutico em território nacional, ganhando autonomia na produção de vacinas, e fazer com que o Brasil seja sempre uma referência em vacinação e que o Butantã possa ser essa grande referência”, acrescentou.

E completou: “É interessante como as coisas são relacionadas. Hoje nós produzimos muita vacina a partir de virus inativado, então nós usamos ovos nessa produção que vem de Bastos. Existe esse link, essa relação de políticas públicas, então vamos além, a gente quer que o Butantã seja referência mundial e que São Paulo também seja uma referência no Brasil”.

Tarcísio é o candidato ao governo paulista apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro.  Na última pesquisa Ipec, o ex-ministro da Infraestrutura apareceu com 22% contra 34% de Fernando Haddad (PT) e 18% de Rodrigo Garcia (PSDB).

Tarcísio vai na contramão de Bolsonaro

O posicionamento de Tarcísio é muito diferente do que foi adotado por Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19. “Morte, invalidez e anomalia… Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos a tomá-la”, falou o governante ao falar da Coronavac.

Por inúmeras vezes, o chefe do executivo federal criticou a vacina e foi acusado pela oposição de atrasar a chegada dos imunizantes. O Brasil também não respondeu dezenas de e-mails da Pfizer para a aquisição de vacinas.

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