A campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) já gastou quase R$ 2 milhões com empresa que realiza pesquisa de opinião pública, de acordo com o detalhamento das despesas que consta no site da Justiça Eleitoral .
Segundo os dados apresentados, a despesa aparece na quarta posição, sendo o equivalente a 12% do total de dinheiro gasto pela campanha do mandatário nas eleições deste ano.
Como consta no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o total gasto com a candidatura de Bolsonaro até o momento é de R$14.659.606,10. Desse montante, R$1.700.000,00 foi gasto com pesquisa de mercado e opinião pública.
Em primeiro lugar nos gastos com a candidatura de Bolsonaro, está a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com R$5.500.000,00 — o equivalente a 38% da verba disponível.
Em segundo, está a prestação de serviços de criação/monitoramento, classificado como serviços prestados por terceiros, em que houve um gasto de R$4.005.000,00. Depois, aparece o gasto também com serviços de criação, mas focado em direcionamento e gestão de ações, com R$1.920.000,00.
Entre outras despesas, há uma parcela destinada ao partido, à produção de vídeo e ao Facebook, por exemplo.
Conforme o TSE, também há uma despesa de R$500.000,00 unicamente com pesquisa eleitoral , com o Instituto Ibespe.
O atual chefe do Executivo recebeu mais de R$ 21 milhões em doação para participar da corrida eleitoral , entre os apoiadores que enviaram dinheiro à campanha de Bolsonaro estão o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet e o ruralista gaúcho Oscar Luiz Cervi.
Pesquisas eleitorais
De acordo com a última pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (9) , o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança da corrida pela Presidência, com 45% das intenções de voto. Bolsonaro aparece em segundo lugar, com 34%.
O levantamento demonstra que Bolsonaro está diminuindo a diferença com Lula para 9 pontos. Em agosto, a distância era de 15 pontos e, em julho, de 18.
Na pesquisa divulgada no dia 1º de setembro , Lula aparecia com os mesmos 45% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro marcava 32%.
Em outros levantamentos realizados por diferentes empresas, a tendência é parecida.
Eleições
O primeiro turno das eleições deste ano está marcado para acontecer em 2 de outubro. Caso um segundo turno seja necessário, ele vai ocorrer no dia 30 do mesmo mês.
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