Durante ato do 7 de Setembro em Niterói, no Rio de Janeiro, o deputado e candidato à reeleição Carlos Jordy (PL) fez uma série de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de defender o ex-candidato ao Senado Daniel Silveira (PTB).
Silveira foi condenado a oito anos e nove meses pelo plenário do STF por ataques à democracia . O deputado não cumpriu a pena, pois recebeu indulto do presidente Jair Bolsonaro (PL) um dia após a decisão da Corte . Nessa terça (6), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) negou o registro de candidatura de Silveira.
"Contra o ativismo judiciário que condenou o deputado Daniel Silveira. Vamos lutar pelos direitos dele!", disse Jordy em discurso em cima de um trio elétrico. "O partido comunista começou em Niterói e vai morrer aqui. Estamos juntos neste bicentenário da Independência para mostrar que não queremos o PT e nem o comunismo."
O irmão do parlamentar, Renan Jordy, estava ao lado dele durante o ato. Quando passavam em frente à reitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF), o deputado rasgou uma faixa com os escritos "Fora Bolsonaro".
Alan Lyra, que foi candidato a prefeito de Niterói em 2020, também esteve presente no ato e, em discurso, referiu-se aos ministros do STF como "ditadores de toga", e foi rapidamente apoiado por Jordy.
"Não faltamos com respeito em momento algum ao Alexandre de Moraes, mas todas as decisões que ele comete de forma arbitrária, solapando a Constituição, desrespeitando a nossa legislação, o ordenamento jurídico, nós vamos fazer críticas", afirmou o Jordy.
Outros ataques contra os ministros do Supremo foram proferidos durante o ato. A gravação que tocava no trio dizia frases como "contra o ativismo do STF, contra ministro vagabundo, incompetente, que nunca passou em concurso público, advogado de bandidos".
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