Cristina sofre tentativa de atentado com arma de fogo
Reprodução/Twitter
Cristina sofre tentativa de atentado com arma de fogo

Os candidatos à Presidência da República se manifestaram, nesta sexta-feira (02) sobre o atentado que a vice-presidente da Argentina,  Cristina Kirchner sofreu na noite de ontem (01), em Buenos Aires, capital do país.

Veja o que os presidenciáveis disseram sobre o caso:

Jair Bolsonaro , do PL, disse que lamenta o episódio e comparou o atentado com a facada que levou em 2018, quando também disputava a presidência. "Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento, já tem gente que quer botar na minha conta esse problema. E o agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento."

Ciro Gomes , do PDT, culpou a polarização e o ódio pela tentativa de assassinato de Kirchner. "O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará. Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz!"

Simone Tebet , do MDB, afirmou que existe violência política na Argentina e no Brasil. "Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições."

Soraya Thronicke , do União Brasil, também lamentou o ocorrido e falou sobre reforço na segurança. "Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta 5ª lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós."

Lula , do PT, se solidarizou com a vice-presidenta da Argentina e disse que ela foi vítima de um fascista criminoso. "Toda a minha solidariedade à companheira @CFKArgentina, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa. Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio politico que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas."

Felipe d'Avila , do Novo, disse que a tentativa de assassinato é inaceitável. "O atentado à vice-presidente argentina @CFKArgentina é absolutamente inaceitável. A violência da cena impressionou a todos nós. Não há divergência ideológica que justifique ou normalize qualquer ato de violência."

Léo Péricles , do UP, também se solidarizou com Kirchner e comentou que era preciso deter o fascismo. "Toda solidariedade a Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina que sofreu uma tentativa de assassinato essa noite. Para deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil!"

Sofia Manzano , do PCB, falou sobre fascismo e luta de classes ao comentar sobre o atentado. "O atentado contra Cristina revela a ameaça do fascismo na América Latina. Para derrotar a extrema-direita precisamos elevar o patamar de consciência revolucionária da classe trabalhadora, ampliar a organização popular e preparar a todos para a intensificação da luta de classes!"

Cristina Kirchner sofreu uma tentativa de assassinato por um brasileiro identificado como Fernando Sabag Montiel , de 35 anos, que foi detido. Ele é apontado pela Polícia Federal argentina como o autor da tentativa de um disparo que, segundo o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, só não se concretizou por um milagre.

Na noite desta quinta-feira (02) Cristina acenava para apoiadores em frente à sua residência, quando houve o atentado. O criminoso teria sacado uma arma de fogo e apontado para a vice-presidente. Ao tentar atirar, o equipamento falhou e Kirchner não foi ferida. A motivação ainda é desconhecida. 

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