Nesta quarta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar as fake news criadas pelo grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre questões envolvendo a religião evangélica. O petista garantiu que seguirá respeitando todas as crenças.
“Eu sou candidato do povo brasileiro, e quero tratar todas as religiões com respeito. Religião é para cuidar da fé, não para fazer política. Eu faço campanha eleitoral respeitando religião, e não uso o nome de Deus em vão”, escreveu Lula em seu perfil no Twitter.
O posicionamento do petista não é por acaso. Desde semana passada, apoiadores e o próprio presidente Bolsonaro têm dito que, caso o ex-presidente vença as eleições e volte ao poder, igrejas evangélicas serão fechadas. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, chegou a rebater as afirmações.
A campanha de Lula recorreu a líderes evangélicos para ajudá-los a enfrentar as mentiras criadas por bolsonaristas. O objetivo da equipe do líder nas pesquisas é não entrar numa guerra religiosa e deixar com que pastores e bispos dialoguem com os fiéis para impedir que as fake news ganhem força.
Já o petista apenas reforçará que é favorável a liberdade religiosa, tanto que, em 2003, foi o presidente que sancionou a lei garantindo esse direito.
O foco é fazer com que o assunto religioso fique em segundo plano e o PT consiga dar protagonismo a discussão econômica.
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