Alessandro Molon (PSB) será candidato ao Senado pelo partido
Billy Boss/Câmara dos Deputados
Alessandro Molon (PSB) será candidato ao Senado pelo partido

Depois de muita especulação sobre a possível retirada pelo PSB  da candidatura do presidente fluminense do partido, Alessandro Molon, ao Senado, a legenda realizou, na tarde desta sexta-feira (5), uma coletiva em sua sede no Rio para anunciar que a campanha vai para as ruas.

"Nós estaremos no palanque do candidato Marcelo Freixo porque ele é o nosso candidato. Não aceitamos ser excluídos do palanque do candidato do nosso partido. Há uma pressão forte de setores do PT de asfixia financeira para que eu desista da minha candidatura ao Senado, mas eu não vou desistir!", afirmou Molon.

O pré-candidato comentou ainda que, independentemente do apoio do PT à pré-candidatura de André Ceciliano, ele continuará trabalhando para eleger Lula à presidência. Molon também afirmou que nunca teve, da parte do PSB, nem pela direção estadual ou pela nacional, qualquer acordo que "fizesse ceder a vaga ao Senado para o PT".

Além do próprio partido, Molon conta com o apoio de outros três: Rede, PSOL e Cidadania. Na coletiva, estavam presentes Talíria Petrone (PSOL), Heloísa Helena (Rede), Carlos Minc (PSB), e Ricardo Rangel (Cidadania).
Artistas como Anitta , Leo Jaime, Natalia Lage, Maria Gadú, Caco Ciocler, Elizabeth Savalla, Cissa Guimarães, Marcos Palmeira, entre outros, também tem postado em suas redes sociais apoio ao candidato.

Na última quinta (4), o PT cobrou que o PSB retirasse a candidatura de Alessandro Molon para que confirmar o seu apoio a Freixo. Mais cedo, em suas redes sociais, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que o partido estará ao lado de Marcelo Freixo (PSB) na tentativa de conquistar o Governo do Rio de Janeiro. A executiva nacional confirmou a aliança, mas definiu que seu candidato ao Senado Federal, no Rio de Janeiro, será o petista André Ceciliano.

Vale frisar que o TSE não impede uma coligação de ter dois candidatos à Câmara Alta. O PT, no entanto, ameaçou romper a parceria, afirmando que um acordo nacional entre as duas legendas garantiria aos trabalhadores a indicação da vaga, deixando o governo com o PSB.

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