SP: Governo Bolsonaro acusa Doria de fazer
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SP: Governo Bolsonaro acusa Doria de fazer "uso político da tragédia"

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) publicou em suas redes sociais, neste domingo (31), uma série de respostas ao  governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a respeito das  tragédias e estragos ocorridos em cidades paulistas após as fortes chuvas. Segundo o governo Bolsonaro, o tucano faz "uso político da tragédia".

Através de uma nota oficial, a pasta informou que a Defesa Civil Nacional encontra-se em contato com a Defesa Civil do estado de São Paulo para que asistências e amparos sejam realizados nas regiões afetadas pelas chuvas. Ao todo, foram 78 alertas desde o último dia 26 de janeiro.

Segundo o MDR, o ministro Rogério Marinho telefonou para os prefeitos de Várzea Paulista, Embu das Artes, Francisco Morato e Franco da Rocha - regiões onde há registros de óbitos - para prestar solidariedade às vitimas e assegurar apoio aos municípios, inclusive com o repasse de recursos.


"Causa estranheza as declarações do governador João Dória que parece desconhecer a natureza técnica do trabalho deste ministério, que não se pauta pela política eleitoral. Até o momento, não foi recebida nenhuma solicitação de recursos do estado ou dos municípios de São Paulo por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres. Portanto, o MDR não só condena o uso político da tragédia, como espera que o governador atue no levantamento e cadastramento dos danos no sistema para que o governo federal apoie as regiões conforme prevê a legislação", rebateu a pasta federal.


No último domingo, Doria afirmou que o estado de São Paulo autorizou o repasse de "R$ 15 milhões em recursos para que os municípios possam acolher os atingidos", distribuídos da seguinte maneira: Arujá (R$ 1 milhão), Francisco Morato (R$ 2 milhões), Embu das Artes (R$ 1 milhão) e Franco da Rocha (R$ 5 milhões), na região metropolitana de São Paulo, e Várzea Paulista (R$ 1 milhão), Campo Limpo Paulista (R$ 1 milhão), Jaú (R$ 1 milhão), Capivari (R$ 1 milhão), Montemor (R$ 1 milhão) e Rafard (R$ 1 milhão), no interior do estado.

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