Ex-presidente Lula
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Ex-presidente Lula

Em evento em Brasília nesta sexta-feira (8), o  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) justificou não ter comparecido às  manifestações pedindo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizendo ainda não se sentir seguro com a pandemia de Covid-19 e por não querer transformar os protestos em atos políticos.

Lula , no entanto, afirmou que avalia participar dos atos programados para o dia 15/11.

O ex-presidente também disse que é "insanidade" afirmar que o fato de ele não ter comparecido aos protestos significa que o PT não apoia o impeachment, já que o partido sempre se posicionou conta Bolsonaro, de acordo com ele.

"Dizer que o PT é contra o impeachment é de uma insanidade... A pessoa que fala que o PT é contra o impeachment poderia perguntar porque o Lira não coloca em votação. Não é a Gleisi [Hoffmann, presidente do PT] que pode colocar em votação, ela está magrinha de tanto gritar impeachment, fora Bolsonaro", afirmou.

"O PT não precisa, sinceramente [destas críticas]... É o único partido político que não tem que dizer que é o fora Bolsonaro e quer impeachment. O presidente da Câmara tem mais de 130 pedidos e pode colocar pelo menos um [para andar no Congresso]", acrescentou.

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O petista, que lidera as pesquisas eleitorais em todos os cenários traçados por institutos como o Datafolha, disse que não queria e não vai "contribuir para transformar atos em atos políticos". "A hora que eu subir no caminhão estará subindo o primeiro colocado em todas as pesquisas de opinião pública que pode ganhar no 1º turno", afirmou.

"Uma coisa é subir no caminhão um candidato que tem 2% dos votos, Outra coisa é subir no caminhão um candidato que tem 47%, 45%, 51%, 53% [das intenções de voto].... Depende do viés da pesquisa. Tenho essa responsabilidade, porque quando eu subir no caminhão não é para descer mais", continuou.

O ex-presidente também mencionou as restrições sanitárias. "Eles que falam 'presidente você não deve ir, enquanto não houver segurança científica. Você já tem 75 anos de vida, idade de risco, não deve ir, não vai fazer falta porque estará representado por Gleisi", disse.

Na ocasião, Lula afirmou que sua participação nas manifestações de 15 de novembro depende da data de uma viagem que ele fará à Europa: "Estou com muita vontade de ir, mas estou com cuidado e não sei se vou no dia 15, vai depender do momento e circunstância. Só estou dizendo que quando for, eu não saio mais do palanque".

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