Marcelo Queiroga
Reprodução/TV Globo
Marcelo Queiroga

Em meio a suspeitas de corrupção no Ministério da Saúde,  o ministro Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda-feira que a "tolerância com atos impróprios é zero". Queiroga disse que sempre que houver "indícios de problema", a pessoa envolvida será exonerada.

O ministro fez o comentário ao ser questionado sobre a sindicância aberta para apurar a suspeita de que o  ex-diretor do Departamento de Logística da pasta Roberto Dias teria pedido propina em uma negociação para aquisição de vacinas.

"A sindicância não é sobre o Roberto Dias, a sindicância é para apurar os fatos. Quem está à frente disso é a Controladoria-Geral da União, a própria Polícia Federal está investigando. A tolerância com atos impróprios é zero", disse Queiroga, durante visita a um centro de vacinação em Brasília.

Segundo o ministro, a pasta atua segundo o princípio do "in dubio pro societate", que significa em situações de dúvida é preciso agir para proteger os interesses da sociedade, e não a "in dubio pro reo", quando a dúvida favorece o o investigado.

"Houve fatos que tenham indícios de problema, não tenha dúvida, o ministro exonera. Aqui não é in dubio pro reo, é in dubio pro societate, não é, ministro André Mendonça? Essa é a orientação que eu recebi do presidente da República", afirmou Queiroga, dirigindo-se ao titular da Advocacia-Geral da União, que estava ao seu lado.

Durante a visita, o ministro vacinou os colegas Mendonça e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), além do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira, ex-ministro do governo federal.

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