A advogada Renata Bebianno, viúva de Gustavo Bebianno , ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), foi ouvida por investigadores do Ministério Público e da Polícia Federal que apuram o suposto esquema de disparos de WhatsApp na campanha de 2018. Em seu depoimento, Renata disse ter destruído o último celular do seu marido . Bebianno era tido como um dos homens de confiança de Bolsonaro, antes da sua demissão que ajudou a resultar no racha do PSL.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
Renata disse que não realizou pesquisas no celular do marido, mas, segundo a coluna, não convenceu os investigadores. O ministro foi alvo de ameaças
antes de morrer e era tido como um pilar central para compreender os possíveis crimes que a campanha de Jair Bolsonaro tenha cometido.
Bebiano foi demitido no auge da polêmica do "laranjal do PSL" - que se desdobrou em uma investigação sobre sobre o esquema de candidaturas falsas do partido - após ser desmentido e ter atritos com Carlos Bolsonaro (Republicanos).