Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República de Jair Bolsonaro, morreu na manhã deste sábado (14). Bebianno era pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB e figura que vinha ganhando relevância na política nacional.
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Advogado por formação, Bebianno entrou formalmente na política em 2018, quando se filiou ao PSL. Um ano antes ele foi apresentado à Bolsonaro e começou a defendê-lo gratuitamente em diversas causas. No período eleitoral chegou a presidir o partido.
Bebianno foi um dos principais fiadores da campanha de Bolsonaro à presidência e era tido como um de seus mais importantes aliados. Ele ficou ao lado do então candidato durante o período posterior à facada e foi um dos primeiros ministros a ser anunciado após a vitória do capitão.
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Logo no primeiro mês de governo, no entanto, Bebianno protagonizou a primeira crise do governo Bolsonaro. Na época, Bebianno estava sendo investigado por denúncias de uso de candidaturas-laranja nas eleições no caso que ficou conhecido como “ laranjal do PSL
”. Ele discutiu publicamente com o filho do presidente e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC) e, pouco depois, deixou o governo
. O ex-ministro afirmou publicamente que havia sido demitido por Carlos.
Bebianno deixou o PSL em junho de 2019. Em dezembro do mesmo ano se aproximou do governador de São Paulo , João Doria, e se filiou ao PSDB . Também neste mês o ex-ministro afirmou que tinha arquivos guardados fora do Brasil com informações relacionadas a Bolsonaro e ao governo.
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No começo de março deste ano, ao lado de Doria, ele anunciou sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro. No início desta semana, o governador do Rio elogiou Bebianno como candidato .