O ex-presidente Jair Bolsonaro foi citado no relatório final da CPMI, junto com outros 60 nomes. Entre eles, muitos de seus apoiadores políticos
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O ex-presidente Jair Bolsonaro foi citado no relatório final da CPMI, junto com outros 60 nomes. Entre eles, muitos de seus apoiadores políticos

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou por 20 votos a 11 o relatório final que investigava os atos golpistas que aconteceram em Brasília. 

Ontem, terça-feira (17), a relatora Eliziane Gama (PSD-AM) apresentou o parecer que pediu o indiciamento de 61 pessoas, entre elas diversos apoiadores de Jair Bolsonaro e o próprio ex-presidente. 


No relatório final, a  parlamentar chamou Bolsonaro de  mentor intelectual dos atos golpistas em Brasília e destacou: “O objetivo era um só: invadir ou deixar invadir as sedes dos Poderes, desestabilizar o governo, incendiar o país, provocar o caos e a desorganização política —e até mesmo, se necessário, uma guerra civil.”

Eliziane pede que o ex-chefe de estado seja indiciado por quatro crimes que somados, a pena chega a 29 anos de prisão.

Associação criminosa:  1 a 3 anos de reclusão;
Violência política: 3 a 6 anos;
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: 4 a 8 anos;
Golpe de Estado:  4 a 12 anos.

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