A morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal, após uma abordagem policial no município de Umbaúba, no litoral de Sergipe , repercutiu na imprensa internacional. O homem, que segundo parentes tinha problemas mentais, morreu asfixiado .
"Indignação no Brasil após homem negro com doença mental morrer em 'câmara de gás' de carro de polícia", afirmou o jornal britânico The Guardian . A reportagem chamou atenção para o fato da morte de Givaldo Santos ter acontecido exatos dois anos após a morte do americano George Floyd em uma abordagem policial .
O The Guardian apontou também que o episódio aconteceu apenas um dia após 26 pessoas serem mortas em uma operação policial no Rio de Janeiro .
O jornal francês Le Parisien afirma que a morte de Givaldo "comoveu o Brasil". "Uma fumaça espessa que parece vir de uma bomba de gás lacrimogênio escapa do porta-malas", diz o jornal.
"Polícia no Brasil mata homem com gás no porta-malas de carro", escreve o americano The Washington Post .
"Mesmo em um país acostumado com notícias constantes de assassinatos policiais, o vídeo, amplamente compartilhado nas mídias sociais desde que foi publicado pela primeira vez na quarta-feira, foi recebido com horror e indignação", diz a matéria do jornal americano.
Já o português Diário de Notícias noticiou que "Polícia rodoviária executa homem em "câmara de gás" no Sergipe". O jornal destacou também que Genivaldo sofria de esquizofrenia e tomava remédios controlados.
O jornal argentino La Nácion disse que a morte do homem provocou "comoção" no Brasil. Segundo a reportagem, as imagens mostram "claramente dois policiais da PRF, usando capacetes, tentando trancar um homem, cujas pernas se projetam, no porta-malas de um carro.".
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