
Uma brasileira de 69 anos foi morta após ser atacada por um homem na rua de Buenos Aires, na capital da Argentina. A família informou que a vítima sofreu traumatismo craniano após o ataque, e que ainda não há previsão do corpo ser liberado para vir ao Brasil.
Confira: Filha revela últimas palavras de mãe deixada por cruzeiro
As informações foram obtidas pela TV Anhanguera, que conversou com os familiares de Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva, servidora aposentada do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Ela morava em Goiânia, e viajou para visitar a filha que cursa medicina no país vizinho.
Morta após ataque
A sobrinha da aposentada contou que Maria Vilma saiu do apartamento da filha para pagar o aluguel, quando foi atacada na rua, onde caiu e bateu a cabeça. Ainda não se sabe o que motivou o ataque.
A mulher chegou a ser socorrida e estava consciente no hospital, de acordo com a sobrinha, mas acabou falecendo de madrugada em decorrência dos ferimentos.
De acordo com a TV Anhanguera, o suspeito do crime foi preso pela polícia após ter agredido outra pessoa pouco depois do ataque à brasileira.
Translado
A família está enfrentando dificuldades para trazer o corpo da servidora aposentada para o Brasil. A sobrinha contou à TV que a investigação argentina marcou uma autópsia para quarta-feira (12), e que não tem previsão de liberação do corpo.
Segundo ela, a polícia disse que, em certos casos, é preciso enterrar a pessoa na Argentina durante a investigação. O caso tem deixado a família aflita.
O governo de Goiás informou ao Portal iG que a família não pediu ajuda financeira para o traslado, mas apenas apoio institucional no contato com as autoridades federais. Leia a nota na íntegra:
"O Governo de Goiás, por meio do Gabinete de Assuntos Internacionais, informa que foi procurado pela família de Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco para obter apoio no diálogo com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), com o objetivo de agilizar os procedimentos burocráticos para a repatriação do corpo da goiana. A família não solicitou ao Estado auxílio financeiro para o traslado, mas apenas o intermédio institucional junto às autoridades federais".
