
A temporada de furacões no Atlântico de 2025, do Hemisfério Norte, começa oficialmente neste domingo (1º), e provavelmente terá um número de tempestades acima do normal, aponta a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA( NOAA, da sigla em inglês).
O período vai até 30 de novembro, quando os furacões geralmente se formam no Oceano Atlântico. Em 2024, fenômenos famosos como o furacão Milton — que atingiu categoria 5 e foi o ciclone mais forte do ano — e o furacão Helene devastaram a costa oeste dos Estados Unidos.
Chances de grandes furacões

Para 2025, os meteorologistas estimam 60% de chance de formação de 13 a 19 tempestades que são nomeadas. Desse total, de seis a 10 podem se transformar em furacões, sendo que entre três e cinco devem atingir a categoria de grandes furacões.
Para se configurarem como grandes furacões, as tempestades são incluídas na categoria 3 ou superior, com ventos constantes de pelo menos 178 km/h. A categoria 5, o topo da escala, produz ventos de pelo menos 252 km/h.
Os meteorologistas norte-americanos também estimaram que há 30% de chance de uma temporada "quase normal" e 10% de chance de uma temporada "abaixo do normal".
Lista de nomes
A NOAA, agência federal responsável pelas previsões meteorológicas e climáticas, divulga sua previsão sazonal de furacões a cada primavera no norte global (no Brasil, a estação é outono).
Para a elaboração da lista de nomes, acontece uma rotação todo ano. Isso significa que foi usada pela última vez em 2019 e será usada novamente em 2031. Os nomes são definidos pela Organização Meteorológica Mundial, uma agência das Nações Unidas.
De acordo com a CBS News, um nome é retirado e substituído se for usado para uma tempestade extremamente mortal ou destruidora, tornando-o inadequado para ser reutilizado futuramente. Três nomes da temporada de 2024 foram aposentados: Beryl, Helene e Milton.
Confira a lista de possíveis nomes para furacões de 2025:
- Andréa
- Barry
- Chantal
- Dexter
- Erin
- Fernão
- Gabrielle
- Humberto
- Imelda
- Jerry
- Karen
- Lourenço
- Melissa
- Néstor
- Olga
- Paulo
- Rebeca
- Sébastien
- Tânia
- Van
- Wendy
Por que recebem nomes?
Dar nomes às tempestades ajuda meteorologistas, a mídia e autoridades públicas a se comunicarem facilmente sobre previsões e alertas para ajudar o público a se preparar, diz a Organização Meteorológica Mundial.
"Atribuir nomes aos ciclones tropicais torna o rastreamento e a discussão sobre tempestades específicas mais simples, especialmente quando várias tempestades estão ativas simultaneamente" , diz a agência.