Hackers chineses invadiram o sistema da Verizon, uma das maiores empresas de telecomunicações dos Estados Unidos , visando dados de figuras políticas americanas. Entre os alvos estão o ex-presidente Donald Trump e o senador J.D. Vance .
Segundo o jornal The New York Times, o ataque, atribuído ao grupo Salt Typhoon, especializado em ataques cibernéticos, gerou preocupações entre as autoridades americanas.
A investigação busca detalhar quais informações foram acessadas e a possível extensão da violação, em meio a preocupações de que os dados possam impactar a segurança nacional e a campanha eleitoral de 2024.
Em resposta ao ataque, a campanha republicana criticou a Casa Branca e a vice-presidente Kamala Harris, cobrando medidas mais severas contra ameaças de espionagem cibernética.
O FBI lidera a investigação sobre o acesso não autorizado aos dados de telecomunicações, enquanto especialistas avaliam os potenciais danos e as precauções necessárias para evitar futuros incidentes.
A intrusão ocorre em um momento de acirramento na corrida eleitoral. Uma pesquisa recente do The New York Times em parceria com o Siena College indica empate técnico entre Kamala Harris e Donald Trump, com ambos registrando 48% das intenções de voto.
O cenário reflete a polarização do eleitorado, dividindo igualmente os simpatizantes dos dois partidos.
Para conquistar eleitores nos estados-chave, Trump intensificou sua agenda de eventos, adotando uma estratégia de aproximação ao distribuir lanches em comícios.
Acusações contra Trump
Kamala Harris, por outro lado, conta com o apoio de artistas e do ex-presidente Barack Obama em suas aparições, enquanto endurece o tom contra Trump, chamando-o publicamente de fascista.
Novas acusações contra Trump surgiram na última semana, envolvendo uma denúncia de assédio sexual feita por uma modelo. A campanha do ex-presidente nega as acusações, alegando perseguição política.
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