Palestinos em corredor do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa Gaza
Reprodução: OMS
Palestinos em corredor do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa Gaza

O Shin Bet (Agência de Segurança de Israel) e a Unidade de Inteligência 504 das FDI (Forças de Defesa de Israel) revelaram nesta segunda-feira (8) que o porta-voz da Jihad Islâmica Palestina, Tarik Salame Uda Abu, confessou ter assumido controle de todos os hospitais da Faixa de Gaza , segundo o jornal israelense "The Jerusalem Post".

“Os grupos terroristas de Gaza utilizam todos os hospitais da Faixa de Gaza (...) A organização mentiu e enganou sobre a história de um foguete israelita que atingiu um hospital no início da guerra”, disse ele aos seus interrogadores.

O porta-voz da Jihad foi preso durante a segunda tomada do Hospital Al-Shifa, no norte de Gaza, juntamente com 500 outros terroristas do Hamas, além de outros 200 que as FDI afirmam ter matado quando se recusaram a render-se.

Ainda segundo o jornal isralense, o porta-voz preso teria dito que o seu papel era enganar a mídia global e os países estrangeiros para criar um sentimento contra Israel.

No dia 18 de outubro, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, declarou que o foguete que atingiu o hospital palestino al-Ahli foi lançado pela Jihad Islâmica.

Na época, Hagari apresentou gravações de áudio nas quais membros do Hamas podem ser ouvidos dizendo entre si que a Jihad foi responsável pela explosão, diz o jornal.

“As IDF concluíram uma análise pós-ação e confirmaram que a Jihad foi responsável pelo ataque”, disse Hagari. “Fizemos uma revisão imediata de todos os ramos relevantes das FDI.”

O que diz Israel

Já na noite em que ocorreu a explosão, Hagari disse: “Uma análise dos sistemas operacionais das FDI indica que uma barragem de foguetes foi disparada por terroristas em Gaza, passando nas proximidades do hospital no momento em que foi atingido. Informações de algumas fontes que temos em mãos indicam que a PIJ é responsável.”

Questionado pelo jornal sobre os riscos de expor essa informação ao mundo, Hagari indicou que a decisão foi tomada levando em consideração "uma ampla gama de fatores".

Ainda de acordo com o "The Jerusalem Post", as autoridades em Gaza divulgaram declarações contraditórias sobre o número de vítimas, variando entre dezenas e centenas, enquanto imagens de vídeo do local mostravam vários carros próximos ao hospital em chamas.

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