Em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel, a retirada dos estrangeiros da Faixa de Gaza passou a ser prioridade diplomática. O governo do Qatar também participa do acordo.
Reprodução: Flipar
Em meio à escalada do conflito entre o Hamas e Israel, a retirada dos estrangeiros da Faixa de Gaza passou a ser prioridade diplomática. O governo do Qatar também participa do acordo.

O Ministério da Saúde na  Faixa de Gaza informou neste domingo (5) que o número de mortos pelo conflito entre  Israel e o grupo armado palestino Hamas subiu para 9.770 no enclave. Destes, 4.880 são menores de 18 anos. Além disso, 26 mil pessoas ficaram feridas pela guerra.

Em Israel, o número de mortos segue estacionado em 1.405, dos quais 346 são soldados. Já o número de feridos está em 5.600.

Na Cisjordânia são 152 mortos e 2.100 feridos.  

O conflito entra no seu 30º dia com mais bombardeios de Israel à Gaza, enquanto as tropas do país seguem avançando em direção à Cidade de Gaza. 

Neste domingo, mais um campo de refugiados palestino foi bombardeado, o al-Bureij. Na última semana, o campo de Jabalia e de Maghazi foram bombardeados por três dias consecutivos. 

Os países árabes têm se unido em prol de um cessar-fogo em Gaza. O Irã, por exemplo, disse que os EUA seriam “duramente atingidos” se Washington não apoiasse um cessar-fogo em Gaza.

“O nosso conselho aos americanos é que parem imediatamente a guerra em Gaza e implementem um cessar-fogo, caso contrário serão duramente atingidos”, disse o ministro da Defesa do Irã, Mohammad Reza Ashtiani, citado pela agência de notícias semi-oficial Tasnim.

O presidente americano, Joe Biden, tem defendido uma pausa humanitária no conflito, pelo menos até o Hamas libertar os quase 240 reféns.


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