Uma ambulância em Gaza transportando feridos de Gaza para o Hospital AL Shefa' em Gaza
Marwan Sawwaf/Alef MultiMedia/Oxfam - 10/10/2023
Uma ambulância em Gaza transportando feridos de Gaza para o Hospital AL Shefa' em Gaza

Após os cortes por parte de Israel, os 2,3 milhões de pessoas que moram na Faixa de Gaza continuam sem acesso à água potável e corrente, além de eletricidade. A medida ocorreu em retaliação aos  ataques surpresa do Hamas no último dia 7.

Moradores do enclave relatam que a pouca água que escorre da torneria está tão contaminada com esgoto e água do mar que é intragável. Dessa forma, algumas pessoas estão tendo que tomar banho, lavar roupas e limpar utensílios de cozinha no mar, de acordo com a agência de notícias Associated Press .

Nesse domingo (29), 33 caminhões com ajuda humanitária conseguiram entrar em Gaza pela única passagem fronteiriça do Egito. Os veículos carregavam  água, alimentos e medicamentos.

Israel disse ter aberto duas linhas de água no sul da região na última semana.

Na última sexta (27), o I tamaraty disse ter pedido contato com os brasileiros que aguardam repatriação após as comunicações em Gaza terem sido cortadas durante escalada da ofensiva militar de Israel.

Além do corte da comunicação, a Faixa de Gaza já está sem energia, gasolina para geradores, água e suprimentos para poucos dias. A situação é tão grave que  diversos hospitais da região pararam de funcionar por não terem mais condições de operar.

Nesta segunda-feira (30), o  Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir em Nova York, nos Estados Unidos, para discutir o avanço do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

O encontro foi convocado na última semana de forma emergencial pelos Emirados Árabes Unidos e será presidido pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

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