Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza seguem fora da lista de estrangeiros autorizados a deixar a região.
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Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza seguem fora da lista de estrangeiros autorizados a deixar a região.


O assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, fez uma ligação importante neste sábado (4) para o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, com o intuito de acelerar o processo de retirada dos brasileiros que se encontram na Faixa de Gaza.

A situação envolve uma série de desenvolvimentos e preocupações tanto por parte do governo brasileiro quanto das autoridades internacionais.

O governo Lula expressou sua inquietação com a demora na liberação dos cidadãos brasileiros que estão em Gaza e, em parceria com Israel, está atuando ativamente para garantir a segurança e o retorno desses compatriotas.

Durante a ligação, foi mencionada uma data prometida para a saída dos brasileiros, e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, demonstrou receptividade e cooperação para solucionar a questão.

Uma das complexidades do caso é que o governo do Egito autorizou a saída de estrangeiros, incluindo cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, mas, até o momento, os brasileiros não foram incluídos nessa autorização.

A Embaixada de Israel no Brasil respondeu às alegações da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que acusou o governo de Israel de discriminar cidadãos brasileiros.


A embaixada afirmou que está trabalhando ativamente para retirar todos os estrangeiros da área de conflito e que quaisquer atrasos na operação são causados pelos desafios impostos pelo grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

"O Hamas está atrasando a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza e os utiliza de maneira desumana para se apresentarem como vítimas", afirmou em nota.

"O Estado de Israel está fazendo absolutamente tudo que pode e que está ao seu alcance para que todos os estrangeiros deixem a Faixa de Gaza o mais rapidamente possível. Qualquer outra afirmação está errada e é fruto de fake news ou desinformação sobre essa complexa e desumana situação criada exclusivamente pelo Hamas”, completou.

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