O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira (18) que "atrocidades do Hamas fazem o Estado Islâmico parecer mais racional" e que vai assegurar a Israel o "necessário para se defender".
Biden aterrissou em Tel Aviv nesta manhã, em demonstração de apoio a Israel. Ele deve discutir a guerra entre o país do Oriente Médio e o grupo extremista Hamas. Ao descer do avião, acompanhado por um grande número de seguranças, o presidente americano foi recebido pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, e pelo presidente de Israel, Isaac Herzog.
Em referência a acusação feita por Israel, de que a Jihad Islâmica bombardeou o hospital Ahli Arab, em Gaza, nessa terça (17), Joe Biden afirmou que foi "causada pelo outro lado", corroborando a versão de Israel. A organização armada refuta a alegação. Biden afirmou, ainda, que o Hamas matou mais de 1.300 pessoas, incluindo, até o momento, 31 cidadãos dos Estados Unidos.
Por conta da explosão do hospital, a reunião marcada na Jordânia, marcada para esta quarta entre o presidente americano e a Autoridade Palestina, foi cancelada. Segundo membros da diplomacia em Amã, capital da Jordânia, seria "inútil qualquer conversa sobre assuntos que não sejam colocar um ponto final na guerra".
"Tenho orgulho de estar em Israel para homenagear a coragem, o comprometimento e a bravura do povo israelense", disse Joe Biden nesta quarta. "Os americanos estão de luto convosco após os ataques terroristas da semana passada".