Após ataques contra escolas e um hospital na Faixa de Gaza, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, utilizou as redes sociais para condenar “veementemente o ataque ao Hospital Árabe Al Ahli, no norte de Gaza”, que deixou ao menos 500 vítimas fatais e 600 feridos, incluindo mulheres e crianças.
A guerra declarada por Israel contra o grupo extremista Hamas no início deste mês de outubro já matou milhares de palestinos, israelenses e estrangeiros - inclusive brasileiros e seus descendentes.
A maioria das vítimas palestinas são civis - especialmente mulheres e crianças - e Israel informou que combatentes do Hamas mataram muitos bebês quando invadiram o território israelense . Contudo, esta afirmação foi negada pelos membros do grupo radical .
Tedros também fez um apelo pela garantia imediata de proteção aos civis e cuidados de saúde, além da reversão das ordens de evacuação decretadas por Israel em regiões que o país pretende atacar - inclusive por terra.
O grupo extremista Hamas acusou Israel de ser o autor do ataque, que chamou de “genocídio” que expõe “o apoio norte-americano e ocidental à esta ocupação criminosa”. A Autoridade Palestina classificou a ação como “mais um crime de guerra contra a humanidade”.
O Estado de Israel, por outro lado, acusou o Hamas afirmando que a explosão foi provocada pelo lançamento falho de foguetes que seriam destinados ao território israelense
A ONU também denuncia o ataque Israelense contra uma escola localizada no campo de al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, que abrigava cerca de 4 mil refugiados.
Segundo a UNRWA, agência da ONU que apoia refugiados palestinos, dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo seus funcionários e danos à sede da agência. "Os números provavelmente serão maiores", afirma Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA.