A França enfrentou, nesta segunda-feira (1), uma série de protestos em decorrência do Dia do Trabalho. O foco das manifestações pelas ruas do país europeu foi o adiamento da idade de aposentadoria de 62 para 64 anos até 2030.
Os protestos acabaram em confrontos entre manifestantes e policiais em cidades como a capital Paris, Nantes e Lyon. A maioria das marchas foram convocadas pela Intersindical, entidade que reúne diversas centrais sindicais francesas.
Especialmente em Nantes e Lyon as manifestações foram mais violentas, e o confronto com os agentes policiais também foram mais intensos. A imprensa local dá conta de que 21 pessoas ficaram feridas em Lyon, enquanto o número em Nantes é de 30 pessoas.
Nas suas redes sociais, o Geráld Darmanin, ministro do Interior da França, reforçou que na maioria do país as manifestações foram pacíficas, mas pontuou a violência promovida pelo o que ele chamou de "bandidos".
"Se a grande maioria dos manifestantes eram pacifistas é claro, em Paris, Lyon e Nantes em particular, a polícia enfrenta bandidos extremamente violentos que vieram com um objetivo: matar policiais e atacar a propriedade alheia. Mais de 60 prisões neste momento. 1 policial ficou gravemente ferido, queimado após um arremesso de coquetel molotov. Esta violência deve ser condenada sem reservas", escreveu na sua conta oficial do Twitter.
Em outra publicação, ele afirmou que a "violência inaceitável" registrada hoje deve ser condenada com a aplicação da lei. Geráld também afirmou que a "ultra esquerda deve ser combatida por todos."
Em um dos vídeos comparilhados nas redes sociais é possível ver o momento em que o policial citado pelo ministro francês é atingido por um coquetel molotov e seu uniforme começa a pegar fogo.
Confira abaixo outras imagens dos protestos na França:
Manifestações em outros países
Outro país da Europa que registrou protestos que culminaram em confrontos com a polícia foi a Alemanha. As maiores manifestações foram realizadas na cidade de Berlim, capital do país.
A imprensa alemã dá conta de que cerca de os protestos levaram cerca de 290 mil pessoas às ruas do país em 398 marchas, a ampla maioria delas organizadas por grupos da esquerda.
Já no Reino Unido, cidades como Londres e Liverpool registraram manifestações. Profissionais de enfermagem, inclusive, realizaram uma greve reivindicando aumento salarial e foram apoiados por outros protestantes.
Na Ásia, os protestos de maior magnitude aconteceram na Coreia do Sul, onde os comício levaram o maio número de pessoas às ruas desde o início da pandemia. Japão e Indonésia também registraram marchas.
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