Protestos na França contra a reforma que aumenta a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores (Reforma da Previdência Social) - 14.03.2023
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Protestos na França contra a reforma que aumenta a idade mínima para aposentadoria dos trabalhadores (Reforma da Previdência Social) - 14.03.2023

Segundo autoridades francesas, cerca de 310 pessoas foram presas , nesta quinta-feira (16), durante protestos contra a reforma  da  Previdência , anunciada pelo governo de Emmanuel Macron , sem que a medida tivesse sido colocada na pauta da votação do Congresso Nacional francês. 

Macron invocou um artigo da Constituição que o permitiu, até então, aprovar a medida sem a votação dos deputados do país e isso desencadeou ainda mais revolta na população. 

Várias manifestações pacíficas reuniram milhares de pessoas em Paris, mas latas de lixo que não haviam sido recolhidas devido à greve dos coletores de lixo foram incendiadas à noite.

A polícia usou gás lacrimogêneo e jatos de água para dispersar os manifestantes reunidos na 'Place de la Concorde' , próxima da Assembleia Nacional do país.

Em todo o país, outras 24 cidades também registraram manifestações, totalizando 52.000 pessoas. Cerca de 54 policiais ficaram feridos em confrontos com manifestantes. Não foram confirmadas, até o fechamento, o número de pessoas feridas em confronto com a polícia. 

Segundo pesquisas, dois terços dos franceses são contrários ao plano do presidente, e mais de oito em cada dez pessoas estão insatisfeitas com a decisão do governo de pular uma votação no parlamento.

A medida de aumentar a idade de aposentadoria de 62 a 64 anos foi adotada pelo governo por meio do polêmico artigo 49.3 da Constituição , alimentando ainda mais os protestos que já seguem por dias. 

O porta-voz do governo, Olivier Veran, e o ministro do Orçamento, Gabriel Attal, rmantiveram o mesmo argumento do presidente Emmanuel Macron. O governo estaria sendo (obrigado a tomar uma medida drástica) e 'não queria usar 'seu poder constitucional para aprovar a lei. 

“Se não fizermos [as reformas] hoje, serão medidas muito mais brutais que teremos que fazer no futuro”, disse Gabriel Attal às agências francesas, LCI e France Inter. 

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