Os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança da ONU votaram, na última quinta-feira (27), a favor de uma medida que condena o Talibã por restringir as liberdades fundamentais das mulheres afegãs.
O grupo das Nações Unidas solicitou a "reversão urgente" de políticas públicas que visam impedir que as mulheres tenham acesso à vid pública no Afeganistão. O posicionamento também diz respeito ao impedimento de afegãs serem empregadas por ONGs e pela própria ONU.
O documento do Conselho de Segurança ressalta que as proibições relacionadas à parcela feminina da população do país terá um impacto severamente negativo nos esforços da ONU para prestar assistência social às pessoas que estão em situação vulnerável no Afeganistão.
Outro ponto abordado pela resolução foi a urgente necessidade de intervir na situação econômica no território afegão, classificada como "terrível" pelos Estados-membros do grupo das Nações Unidas.
Talibã rechaça 'política de pressão' da ONU
A pressão das Nações Unidas, no entanto, foram rechaçadas pelo Talibã. EM um post realizado nas suas redes sociais, Anas Haqqani, alto funcionário do Talibã, definiu como "fracassada" esta política de pressão.
"O Conselho de Segurança da ONU não deve continuar com a fracassada política de pressão. Qualquer posição adotada, que não seja baseada em um entendimento profundo, não dará os resultados desejados e será sempre ineficaz", escreveu na sua conta oficial do Twitter.
"Teria sido melhor se o CSNU tivesse avaliado a remoção de sanções diplomáticas e financeiras em vez de tais resoluções, o que equivale à punição coletiva dos afegãos. A 'política de abraço aberto' do Emirado Islâmico é uma solução para os problemas , não essas medidas", complementou.
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