O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse, nesta quarta-feira (21), que seu país continuará desenvolvendo seu potencial militar, inclusive deixando suas forças nucleares "prontas para o combate".
Em encontro por videoconferência, o presidente apresentou as conclusões do ano e definiu os objetivos do Exército para 2023, anunciando ainda que a Marinha terá novos mísseis de cruzeiro hipersônicos Zircon no início de janeiro.
"As Forças Armadas e as capacidades de combate estão aumentando constantemente a cada dia. E esse processo, é claro, vamos desenvolver", disse.
Putin programou a reunião com os chefes militares em Moscou depois de admitir uma situação "extremamente difícil", um dia antes, nas quatro regiões ucranianas que o Kremlin afirma ter anexado.
O líder russo também afirmou que a guerra na Ucrânia, que completa dez meses no próximo sábado, é uma "tragédia compartilhada".
"O que ocorre, claro, é uma tragédia. Uma tragédia compartilhada. Mas não é resultado de nossa política; é resultado da política de países terceiros", afirmou o líder russo.
Nesta quarta, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vai se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, em sua primeira viagem internacional desde o início da invasão.
Após o anúncio da viagem, a Rússia advertiu que as novas entregas de armas à Ucrânia vão piorar o conflito.
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