O presidente dos Estados Unidos Joe Biden sancionou, nesta terça-feira (13), uma lei que protege o casamento gay no país. O texto prevê o reconhecimento federal da união entre pessoas do mesmo sexo.
A cerimônia de anúncio da nova lei foi realizada na Casa Branca e contou com a presença de milhares de pessoas. Chuck Schumer, líder democrata no Senado, a primeira-dama Jill Biden e a vice-presidente Kamala Harris foram algumas das convidadas que acompanharam o show do cantor Sam Smith.
"Meus compatriotas, o caminho até este momento foi longo, mas aqueles que acreditam na igualdade e na justiça, vocês nunca desistiram", afirmou Biden durante o seu discurso.
Ele também ressaltou que esta lei é de suma importância para todos os americanos, dado ela desfere "um golpe contra o ódio" em todas as suas instâncias.
O texto é chamado de Lei de Respeito ao Casamento e foi aprovado pela Câmara após ser adaptado para proteger as pessoas contra restrições que poderiam ser impostas por instituições religiosas que não reconhecem a união entre pessoas do mesmo sexo.
A Lei de Respeito ao Casamento revoga a Lei de Defesa do Casamento de 1996, que definia casamento como a união entre um homem e uma mulher. A lei negava benefícios federais a casais do mesmo sexo e casais interraciais. Em 1967, a Suprema Corte declarou a proibição do casamento interrracial inconstitucional.
No total, 258 parlamentares votaram a favor da medida, enquanto 169 votaram contra. Todos os votos contrários foram de repúblicanos, e todos os democratas votaram a favor da aprovação do texto, sendo acompanhados por 39 pessoas do partido de oposição.
O casamento gay é legalizado nos EUA desde 2015, quando a Suprema Corte do país passou a garantir a união entre pessoas do mesmo sexo como um direito constitucional.
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