Barco afundou na costa da síria no início da semana
Reprodução / TV Globo - 23.09.2022
Barco afundou na costa da síria no início da semana

Ao menos 71 pessoas morreram após o  naufrágio de um barco com imigrantes na costa da Síria , depois de saírem do  Líbano no início desta semana. As operações de busca continuam, informou o ministro dos Transportes libanês, Ali Hamiye.

Os primeiros corpos foram encontrados pelas autoridades sírias na tarde dassa quinta-feira (22). O Ministério dos Transportes da Síria disse que há sobreviventes. De acordo com a pasta, a embarcação saiu da região de Minyeh, no norte do Líbano , na terça (20), com entre 120 e 150 pessoas a bordo, em direção à Europa .

Segundo o ministro, 20 sobreviventes do naufrágio estavam sendo tratados em hospitais sírios. Embora tenham partido do Líbano , a maioria deles é da Síria , já que cerca de um milhão de sírios vivem no Líbano como refugiados.

Ajuda humanitária dos EUA

A Síria voltou a ser pauta da diplomacia internacional nas últimas semanas após os  Estados Unidos anunciarem um financiamento de US$ 756 milhões em ajuda humanitária para o país.

A informação foi divulgada pela embaixadora do país na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, durante uma reunião do Conselho de Segurança.

Ao anunciar a assistência, Linda Thomas-Greenfield afirmou que a ajuda vai possibilitar o envio de água potável, alimentos, abrigo e suprimentos de higiene e socorro.

"Orgulho de anunciar mais de US$ 756 milhões em assistência humanitária para o povo sírio. Isso trará alívio imediato e se baseia nos mais de US$ 800 milhões em assistência aos sírios que anunciei em maio".

Em maio, o governo do país já tinha anunciado o envio de US$ 800 milhões. Assim, o total enviado este ano é de US$ 1,5 bilhão. Segundo o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o valor demonstra o "apoio inabalável" dos EUA ao povo sírio.

Em julho, o Conselho de Segurança da ONU havia aprovado uma resolução que permite até 10 de janeiro de 2023 que países enviem ajuda humanitária a regiões controladas por grupos jihadistas e rebeldes sem precisar da permissão do governo sírio.

— Com informações de Ansa

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