Funcionários do governo dos Estados Unidos disseram já não acreditar que a Ucrânia vai recuperar os territórios perdidos para a Rússia durante a guerra .
A avaliação se dá enquanto as forças russas avançam na região de Lysychansk, última grande cidade ainda sob poder das tropas ucranianas na província de Luhansk. O local também é um novo alvo do Kremlin após a queda de Sievierodonetsk no último fim de semana.
Embora os Estados Unidos e outros países que fazem parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ainda estejam enviando ajuda militar ao presidente Volodymyr Zelensky , o avanço russo no leste da Ucrânia tem gerado perdas significativas de soldados. Além disso, também há grande perda do armamento recebido.
De acordo com o que funcionários da Casa Branca afirmaram à CNN , esse cenário tem mudado a posição dos EUA e despertado conversas sobre uma redução do território ucraniano.
O governo da Ucrânia, por outro lado, afirmou diversas vezes que está aberto a negociações com a Rússia, mas descartou qualquer possibilidade de ceder territórios como forma de obter um cessar-fogo.
O chanceler Dmytro Kuleba chegou a dizer que, após o recebimento de ajuda dos países da Otan, o país expandiu seus objetivos na guerra e agora busca expulsar as forças russas de todo o território ucraniano.
As negociações entre os países estão estacionadas e ainda não há previsão de retomada.
O Porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov, por sua vez, disse que o conflito poderia ser encerrado em apenas "um dia" caso a Ucrânia aceitasse as demandas russas.
"[A Ucrânia] deve ordenar às unidades nacionalistas que entreguem as armas, ordenar aos soldados ucranianos que entreguem as armas e todas as condições estabelecidas pela Rússia devem ser aplicadas. Então, tudo terminará em um dia", afirmou ontem Peskov.
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