Os governos de Canadá, Noruega e Reino Unido ampliaram nesta quarta-feira (20) o envio de armas à Ucrânia , em meio à ofensiva russa no país.
Em entrevista coletiva, citada pela agência Ukrinform, o primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou que "o Canadá enviará artilharia pesada para a Ucrânia".
O líder canadense explicou que está "em contato próximo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde o início" e todos estão "muito sensíveis ao que eles precisam especificamente".
"Os ucranianos lutam pelos valores que fundamentam tantas de nossas sociedades livres e democráticas. É por isso que o mundo deve continuar avançando, porque o Canadá continua ao lado da Ucrânia", acrescentou.
O orçamento do Canadá este ano prevê mais de US$400 milhões em assistência de defesa à Ucrânia. Já o Reino Unido prometeu um pacote de defesa no valor de cerca de US$130 milhões, incluindo mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e equipamentos não letais.
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A Noruega, por sua vez, anunciou o envio de 100 mísseis de defesa aérea Mistral junto com as armas que havia prometido no final do mês passado.
Enquanto isso, em um fórum da ANSA, o embaixador alemão na Itália, Viktor Elbling, também declarou que a Alemanha está fazendo muito pela Ucrânia e forneceu "armas importantes" para o país atacado pelos russos.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou um novo pacote de ajuda de US$800 milhões na semana passada.
Hoje, inclusive, soldados americanos iniciaram o treinamento das forças de Kiev para usar obuses enviados pelo governo Biden, segundo relatos das autoridades de Defesa à CNN. Os soldados ucranianos que estão sendo treinados têm pouco mais de 50 anos.
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