Após sanções, Rússia proíbe entrada de Boris Johnson e funcionários
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Após sanções, Rússia proíbe entrada de Boris Johnson e funcionários

governo da Rússia decidiu proibir a entrada do primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson e de altos funcionários do governo britânico no país. A medida divulgada neste sábado é uma resposta as sanções impostas pelo país europeu por conta da guerra na Ucrânia, inciada em 24 de fevereiro. Em comunicado, Moscou afirmou que Londres está "estrangulando a economia doméstica" ao fazer campanha para isolar o país internacionalmente.

"As ações russofóbicas das autoridades britânicas, cuja principal tarefa é incitar uma atitude negativa em relação ao nosso país, cercear os laços bilaterais em quase todas as áreas, é prejudicial ao bem-estar e aos interesses dos habitantes da própria Grã-Bretanha. Quaisquer ataques de sanções inevitavelmente atingirão seus iniciadores e receberão uma rejeição decisiva", ressalta o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A lista de alvos das sanções incluiu 13 pessoas. Entre elas estão os ministros do país europeu e até Theresa May, ex-primeira-ministra britânica. Confira os nomes:

  • Boris Johnson: Primeiro-mnistro;
  • Dominic Rennie Raab: Vice-primeiro-ministro, Ministro Da Justiça;
  • Elizabeth Mary Truss: Ministra Das Relações Exteriores;
  • Ben Wallace: Secretário De Defesa;
  • Bolsa Shapps: Ministro Dos Transportes;
  • Priti Patel: Ministro Do Interior;
  • Rishi Sunak: Ministro Das Finanças;
  • Kwasi Kwarteng: Ministro Do Empreendedorismo, Energia E Estratégia Industrial;
  • Nadine Vanessa Dorries: Ministra Da Digitalização, Cultura, Mídia E Esportes;
  • James Heappey: Vice-secretário De Defesa;
  • Nicola Ferguson Sturgeon: Primeiro Ministro Da Escócia;
  • Suella Braverman: Procuradora Geral Da Inglaterra E País De Gales;
  • Theresa May: Parlamentar Conservadora e ex-primeira-ministra britânica.

'Bombardeios terroristas'

Nesta sexta, pela primeira vez desde o início da invasão militar contra a Ucrânia, forças russas atacaram a cidade portuária ucraniana de Mariupol usando bombardeiros Tu-22M3 de longo alcance.

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O equipamento costuma ser usado para bombardeios estratégicos, um tipo de ataque que tem o objetivo de derrotar o inimigo o desmoralizando, de modo que ele prefira a rendição a continuar a resistir. Por vezes, historiadores militares se referem a esses ataques como "bombardeios terroristas".

A Rússia está em guerra na Ucrânia há 51 dias, com poucos avanços nas últimas três semanas. Mariupol está sitiada desde a primeira semana do conflito e autoridades ucranianas calculam que cerca de cem mil civis permaneçam na cidade.

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