A Rússia foi acusada nesta segunda-feira (11) de usar "uma substância venenosa de origem desconhecida contra soldados e civis ucranianos em Mariupol", cidade ucraniana sitiada pelas tropas russas há mais de um mês.
A denúncia foi feita pelo Batalhão de Azov, milícia paramilitar acusada por Moscou de ligações com o neonazismo, em publicação no Telegram.
"A substância foi espalhada por um drone e suas vítimas relatam problemas respiratórios", informou o comunicado divulgado pelo jornal Kyiv Independent e outros meios de comunicação ucranianos.
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A inteligência britânica havia alertado nesta manhã de um "possível uso futuro de armas de fósforo em Mariupol pelo Exército russo". No mês passado, inclusive, Moscou chegou a negar que tenha violado convenções internacionais por meio do uso de bombas de fósforo na Ucrânia.
A substância é altamente tóxica e inflamável e tem sua utilização limitada por um acordo internacional sobre armas não convencionais assinado em 1980, em Genebra, e do qual Moscou é signatária.
Situada na costa do Mar de Azov, Mariupol integra a região de Donetsk, cuja soberania é defendida pela Rússia, e é berço da milícia paramilitar. Por conta disso, tem sido alvo de um cerco e de constantes bombardeios por parte das forças russas, mas ainda não foi conquistada pelos russos.
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