Um dos principais opositores do Kremlin ainda residente na Rússia , Vladimir Kara-Murza, de 40 anos, foi preso nesta segunda-feira (11), perto de sua residência em Moscou, informou sua defesa.
"Fiquei sabendo de sua prisão há menos de 10 minutos, vou me juntar a ele", disse o advogado Vadim Prokhorov à agência de notícias Interfax. Até o momento, não há detalhes sobre a motivação da prisão.
Recentemente, Kara-Murza criticou repetidamente a intervenção militar de Moscou na Ucrânia. Ele é ex-jornalista e esteve próximo do líder da oposição Boris Nemtsov, que foi assassinado em 2015. Até agora, o russo já escapou de duas tentativas de envenenamento, em 2015 e 2017.
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Hoje, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, chegou a acusar o governo de Vladimir Putin de prender civis, incluindo jornalistas, ativistas e autoridades eleitas, em detenções no território russo.
Segundo ela, há "muitos padres, jornalistas, ativistas, prefeitos e, em geral, civis que estão em prisões", especialmente em "Kursk, Bryansk e Rostov, na Rússia, onde "são mantidos à força". Moscou, porém, negou as acusações.
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